quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

When you wish upon a star,



makes no difference who you are
Anything your heart desires will come
to you



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Quem não tem um sonho, que atire a primeira pedra.

E quem nunca realizou um sonho... Bom, sugiro fervorosamente que corra atrás disso o quanto antes.

Para uma vida que costumava ser monótona - porém não menos interessante e feliz -, a minha agora está um sonho. E, sabe, isso só faz com que seja mais fácil manter os pés no chão.

Ah, Disney... Um conto de fadas real, palpável, impossível não sair de lá pelos menos um pouco mudado.

Eu, como toda garotinha, já quis ser uma princesa. Quando criança, pensava que para toda moça existia um príncipe encantado. Qual não foi minha desilusão ao crescer e conhecer o mundo real. Com uma infância banhada em Disney, especificamente "a Bela e a Fera" - meu desenho favorito do mundo todo -, quem disse que contive as lágrimas ao tirar uma foto com Bela, ou ao ver o espetáculo no Hollywood Studios... Ali, eu me senti a princesa que eu sonhava ser quando criança. Na verdade, ali eu fui criança outra vez. E percebi que a infância, que eu julgava me esvair com tanta rapidez, sempre existirá.

Lá fui princesa, fui bruxa, tive um castelo de Cinderella e tive Hogwarts. Lancei encantamentos e feitiços. Lá, em frente ao castelo com que tanto sonhei, vivendo de fato o momento que me imaginei vivendo por anos, sob a luz dos fogos de artifício, rodeada de pessoas de todos os lugares do globo, todas compartilhando da mesma emoção, eu simplesmente acreditei. Conheci uma nova sensação, uma mensagem que todos os parques transmitem, desde o Sea World ao Magic Kingdom: Believe!

A sensação de descer em Miami foi indescritível. Mais ou menos quatro da manhã, completamente fora de fuso. Lá, nos Estados Unidos, vi o quanto somos diferentes, e o quanto somos iguais. Apesar de termos costumes e línguas diferentes, comermos comidas diferentes, termos diversas cores de pele, cabelo, olhos, tudo, apesar de tudo isso, somos todos seres humanos, e a lua que eu via lá em cima era a mesma lua para a qual eu olhava sonhadoramente da minha janela todas as noites.

Enfim entendi o que é sentir saudades do Brasil, da minha casa, de ouvir as pessoas falando português (se bem que o que nós vimos de brasileiros por lá não foi brincadeira).

E agora cá estou eu, no meu quarto de novo, olhando para a mesma lua, me sentindo tão perto e tão longe ao mesmo tempo, com a sensação mais forte do que nunca de que eu vou voltar. O quanto antes. Hey, Disney, lá vou eu de novo!!